Chevrolet Captiva PHEV: versão híbrida plug-in pode chegar ao Brasil em breve
A Chevrolet está ampliando sua presença no segmento de eletrificados e estuda trazer ao Brasil a Captiva PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle).
A informação surge em meio ao anúncio oficial da Captiva elétrica (EV) para o mercado nacional, previsto para 2025, e reforça a intenção da marca em oferecer mais opções com foco em eficiência energética.
Por que a Captiva híbrida plug-in faz sentido?
A versão PHEV surge como uma alternativa ideal para países da América do Sul, como o Brasil, onde a infraestrutura de recarga ainda é limitada. O modelo permite ao motorista rodar por longos trechos no modo 100% elétrico, mas sem a preocupação de ficar sem bateria, já que conta com motor a combustão para ampliar a autonomia.
Além disso, há possibilidade de incentivos fiscais para veículos híbridos em alguns estados e países vizinhos, o que aumenta sua atratividade.
Plataforma compartilhada com o Wuling Starlight S
A nova Captiva é baseada no Wuling Starlight S, SUV desenvolvido pela SAIC-GM-Wuling na China. Ele serve como base para a versão elétrica e também para a futura PHEV. Suas dimensões são generosas:
- 4,74 m de comprimento
- 1,89 m de largura
- 1,68 m de altura
- 2,80 m de entre-eixos
O espaço interno é um dos destaques, com conforto para passageiros e amplo porta-malas.
Motorização e autonomia
A Captiva PHEV combina um motor 1.5 litro ciclo Atkinson com um motor elétrico, totalizando cerca de 201 cavalos de potência e 31 kgfm de torque. A bateria de 20,5 kWh oferece autonomia de até 130 km no modo 100% elétrico (ciclo chinês CLTC).
Isso significa que, para uso urbano diário, muitos motoristas poderão rodar sem consumir uma gota de gasolina.
Comparativo com Captiva EV
| Especificação | Captiva EV (Elétrica) | Captiva PHEV (Híbrida Plug-in) |
|---|---|---|
| Potência | 204 cv | 201 cv (combinados) |
| Bateria | 60 kWh | 20,5 kWh |
| Autonomia elétrica | Até 510 km (CLTC) | Até 130 km (CLTC) |
| Reabastecimento | 100% elétrico | Elétrico + gasolina |
| Lançamento no Brasil | Confirmado para 2025 | Em estudo |
Preço e posicionamento
O modelo deve se posicionar entre o Tracker topo de linha (R$ 280 mil) e a Captiva elétrica, que deve custar por volta de R$ 440 mil. Ou seja, a Captiva PHEV pode ser uma alternativa interessante na faixa de R$ 320 mil a R$ 390 mil, disputando espaço com rivais como:
- BYD Song Plus DM-i
- Haval H6 PHEV
- JAC E-JS4
Vantagens da Captiva PHEV
- Alta autonomia elétrica para uso urbano
- Economia de combustível em trajetos curtos
- Tecnologia híbrida avançada com bom desempenho
- Possível isenção de IPVA e rodízio, a depender da cidade/estado
Desafios
- Preço de entrada alto, exigindo pacote de equipamentos premium
- Rede de assistência técnica ainda concentrada nos grandes centros
- Concorrência crescente com marcas chinesas agressivas no mercado
A chegada da Chevrolet Captiva PHEV ao Brasil é uma aposta acertada da marca. O modelo preenche uma lacuna importante no portfólio, oferecendo eletrificação sem dependência total da infraestrutura de recarga. Se confirmada, será uma excelente opção para quem deseja um SUV moderno, eficiente e preparado para o futuro – mas com a segurança de um motor a combustão como reserva.
