Funcionário rouba três SUVs de concessionária da Volvo e causa prejuízo de R$ 1 milhão

O caso aconteceu em Summit, Nova Jersey, e chamou atenção pela ousadia e pela facilidade com que os veículos foram levados.

Como aconteceu o roubo milionário?

O suspeito Henrri Bonilla, ex-funcionário da Smythe Volvo Cars, usou seu acesso privilegiado à loja para cometer os crimes. Ele teria utilizado chaves verdadeiras e controle remoto dos veículos para ligar e levar os carros sem qualquer sinal de arrombamento.

Os veículos levados:

• Volvo EX90 0 km – 2 unidades
• Mercedes-Benz GLE 2021 – 1 unidade

Os furtos ocorreram em três datas distintas:

• 15 de abril de 2025
• 7 de maio de 2025
• 26 de maio de 2025

Tudo de forma silenciosa e discreta, o que dificultou a identificação imediata do problema.

Como a polícia descobriu o culpado?

Após perceberem a ausência dos carros, os responsáveis pela concessionária acionaram a polícia local. Como não houve arrombamento, a investigação logo se voltou para funcionários e ex-funcionários com acesso ao sistema da loja.

Henrri Bonilla foi identificado como suspeito e formalmente acusado de furto de veículos, conspiração e receptação de bens roubados. Apesar das acusações, ele foi liberado mediante assinatura de termo de comparecimento e não está mais vinculado à concessionária.

A falha de segurança e o alerta para o setor

O caso expõe uma vulnerabilidade crítica: o acesso interno não monitorado. Mesmo com carros de luxo e sistemas de segurança, um funcionário com as chaves e conhecimento dos processos internos conseguiu retirar veículos da loja com facilidade.

Lições para concessionárias:

• Controlar rigorosamente o acesso às chaves e controles remotos
• Instalar sistemas de rastreamento e bloqueio remoto em todos os veículos
• Implementar monitoramento em tempo real com alertas de movimentação fora de horário
• Fazer auditorias frequentes nas áreas de pátio e estoque

O roubo de três SUVs de luxo em uma única concessionária é um alerta importante para todo o setor automotivo. Mesmo com tecnologia avançada, a segurança humana e o controle interno ainda são os maiores pontos de vulnerabilidade.

Casos como este mostram que o crime pode estar mais perto do que se imagina às vezes, dentro da própria equipe. E reforçam a necessidade de medidas preventivas para proteger veículos de alto valor.