Rei Charles III deve trocar veículos tradicionais por SUV elétrico da Lotus

O movimento simboliza mais um passo do monarca rumo à sustentabilidade e reforça seu compromisso com práticas ambientais modernas.

Lotus Eletre: o SUV elétrico real

O Lotus Eletre é o primeiro SUV elétrico da marca Lotus e representa uma nova fase para a montadora tradicionalmente esportiva. O modelo chega ao mercado com três versões:

• Eletre
• Eletre S
• Eletre R

As versões de entrada contam com mais de 600 cv de potência, enquanto a versão R ultrapassa os 900 cv, com aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos.

A autonomia pode chegar a 600 km com uma bateria de 112 kWh, e a recarga rápida de 10% a 80% leva apenas 20 minutos em estações de 350 kW.

DNA britânico, produção chinesa

Apesar da Lotus ser uma marca historicamente britânica, sua produção atual é feita em Wuhan, na China, após a aquisição da empresa pelo grupo chinês Geely em 2017. Essa fusão entre tradição e inovação é, na visão de muitos especialistas, o que torna o Eletre um símbolo da nova era automotiva.

Um rei com visão ecológica

Charles III não é novato quando o assunto é sustentabilidade. Antes mesmo de se tornar rei, ele modificou seu Aston Martin DB6 para funcionar com biocombustível derivado do vinho e do queijo excedente.

A escolha do Lotus Eletre na cor “Royal Claret”, tradicional da realeza britânica, para uso em uma de suas residências campestres, reforça esse posicionamento ecológico e moderno.

Reflexos na indústria automotiva britânica

A decisão do monarca tem peso simbólico e político. Em um momento em que o Reino Unido caminha para a proibição de carros a combustão até 2030, a escolha por um carro elétrico nacional (mesmo com produção estrangeira) pressiona outras marcas tradicionais como Rolls-Royce e Bentley a acelerarem suas transições para o elétrico.

Além disso, a preferência por um modelo como o Eletre, ao invés de um Tesla, por exemplo, destaca a valorização do design e herança britânicos.

A adesão do Rei Charles III ao Lotus Eletre representa muito mais do que uma simples troca de veículo. É um gesto claro de apoio à mobilidade elétrica e à inovação sustentável, sem abrir mão da elegância e tradição que cercam a monarquia britânica.

Essa mudança sinaliza não apenas uma nova fase para a família real, mas também para a indústria automotiva britânica, que agora recebe um impulso real — literalmente — rumo a um futuro mais limpo.