Nissan anuncia plano global para evitar falência: 20 mil demissões e fechamento de 7 fábricas
A montadora japonesa Nissan revelou um plano de reestruturação global chamado Re:Nissan para tentar reverter sua grave crise financeira.

A empresa registrou prejuízo bilionário no último trimestre fiscal e anunciou medidas drásticas, como a demissão de 20 mil funcionários, o fechamento de sete fábricas até 2027 e a redução de 70% na complexidade das peças usadas nos veículos.
Nissan busca evitar colapso financeiro
O objetivo do plano é obter lucro operacional e fluxo de caixa positivo até 2026. A economia esperada é de 500 bilhões de ienes (cerca de R$ 19 bilhões), comparando-se com o desempenho de 2024. O pacote inclui corte de custos, reorganização da produção global e foco em mercados-chave.
Quais fábricas serão fechadas?
A Nissan não revelou oficialmente quais unidades serão encerradas, mas confirmou que manterá operações em Estados Unidos, Japão, China, Europa, Oriente Médio e México. As demais podem ser avaliadas para encerramento gradual até 2027.
E o Brasil?
A fábrica de Resende (RJ) segue ativa e recentemente iniciou a produção do novo Nissan Kicks, parte de um investimento de R$ 2,8 bilhões até 2025. No entanto, o Brasil não foi citado como um dos mercados prioritários, o que aumenta a incerteza sobre o futuro das operações locais.
Perguntas frequentes sobre a crise da Nissan
O que é o plano Re:Nissan?
É o programa global de reestruturação da Nissan que prevê demissões, fechamento de fábricas e simplificação na produção de peças para recuperar a saúde financeira até 2026.
Quantos funcionários serão demitidos?
A Nissan planeja demitir 20 mil funcionários no mundo inteiro até 2027.
Quais fábricas serão fechadas?
A montadora informou que 7 fábricas serão encerradas, mas ainda não divulgou a localização das unidades.
O Brasil será afetado?
A fábrica de Resende continua operando normalmente, mas o país não está entre os mercados-chave citados no plano, o que gera dúvidas sobre sua permanência no médio prazo.